Workshop realizado pela ABRID aconteceu no último dia 23

 

Edson Rezende, diretor de Identificação Digital da ABRID, fala na abertura do IMPA

 
   

 O workshop de Identificação Moderna, Processos e Aplicações – IMPA aconteceu no dia 23 de maio em Fortaleza-CE. Em sua abertura, Edson Rezende, Diretor de Identificação Digital da ABRID iniciou o evento agradecendo a presença das autoridades e empresas associadas que ali estavam. Em seguida, Rezende anunciou as outras etapas do seminário que ocorrerão ao longo do ano. Na sequencia, passou a palavra ao Carlos César de Saraiva, diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF e presidente do CONADI, que também agradeceu a presença de todos e, falou estar grato com a oportunidade de realizar a abertura do evento. Além disso, ele ressaltou a importância do evento para a segurança pública.

Coronel Vasconcelos, subsecretário de segurança pública do Ceará também esteve presente no evento representando o secretário. Vasconcelos exaltou o trabalho do também presente, Maximiano Leite Chaves, Perito Geral da Perícia Forense do Ceará.
Carlos Collodoro, Consultor da ABRID, foi o primeiro palestrante do seminário com a palestra “A identificação a serviço do cidadão”. Durante sua apresentação, Collodoro falou sobre projetos de modernização da infraestrutura de identificação, bem como expôs a atual estrutura e das dificuldades que apresenta em vista da não digitalização de documentos e elevado gasto de recursos humanos. Mas Collodoro foi prospectivo e disse que já temos sistemas capazes de colocar em funcionamento capacidade de desencadeamento de soluções na atual gestão.
Ao final da palestra, Rezende anunciou que todo o material do workshop será encaminhado aos institutos de identificação. “Não vamos deixar passar esse momento do RIC, já estamos há 30 anos com esse modelo de identidade atual”, disse o diretor.
Dando sequência ao workshop, Eduardo Lacerda, Assessora da Presidência do ITI, apresentou o projeto piloto de AR-Biométrica e seus resultados obtidos. Porém Lacerda explicou que o projeto visa avaliar se a utilização da biometria pode ser utilizada para verificação da pessoa. Entretanto, Lacerda ressaltou que mesmo com a eficácia e eficiência do projeto, a questão da identificação é um dos pontos de conflito. “O problema de identificação é um endêmico e traz transtornos, inclusive para a ICP-Brasil”, disse.
No final do ciclo de apresentações da manhã, Ana Lúcia Chaves, diretora do INI apresentou o serviço do INI e introduziu o palestrante seguinte, Marcelo Ortega falou sobre o sistema de digitalização de documentos para formar o banco de dados eletrônico. Ele apresentou solução possível de conversão dos institutos de identificação. Também do o INI, Alessandra Ferreira apresentou um estudo sobre a revelação de latentes em fitas adesivas demonstrando a utilização do sistema AFIS.
 

Abrindo o ciclo de palestras da tarde, Marcos Alberto de Souza, especialista de sistemas da NEC, apresentou a palestra base de dados biométricos, estações de trabalho integradas para análise forense (impressão, palma, face, latentes). Durante sua palestra, Souza falou a respeito da importância de uma base de dados segura, explicou o conceito de big data, e da atuação do sistema AFIS na modernização à caminho da identificação segura.

 

Na sequência, Janine Zancaro deu uma palestra esclarecedora sobre a base física de documentos de identidade e ressaltou as utilidades dos itens de segurança, como chips que podem suportar várias aplicações com controles de acessos diferenciados.

Em seguida Lidia Maejima iniciou a palestra falando que iria dar seu testemunho a respeito da necessidade urgente de implementação do RIC no Brasil. Ela falou sobre o documento original, base para todos os outros, a certidão de nascimento e narrou casos em que a falsificação deste mesmo possibilitou a retirada de todos os documentos subsequentes e, ainda a recebimento de benefícios provenientes dos mesmos.

Jair Fernandes, coordenador da Companhia de Tecnologia da formação e Comunicação do Paraná – Celepar, expôs os benefícios de uma base única de dados para detecção de fraudes, como por exemplo, quando uma mesma pessoa tem diferentes documentos.

Após o intervalo, André Barretto, diretor de negócios da Serasa Experian, falou sobre a importância da certificação de identidade para a segurança de transações e de negócios. Baretto explicou que bureau de crédito se trata de uma agência de crédito, uma instituição que faz análises e pesquisas de informações econômico financeiros de pessoa física e pessoa jurídica para apoiar decisões de crédito e negócios, como empréstimos, financiamentos, etc. André pontuou que a Serasa enquanto maior bureau de crédito da América Latina, tem necessidade de uma modernização da base biométrica e consequente aumento de segurança para dar credibilidade às suas ações.

Newton Rocha, diretor do Instituto de Identificação do Paraná e membro do Comitê Gestor do RIC. Rocha falou sobre o projeto em andamento do RIC e ainda que devemos nos conscientizar que esse trabalho não é um trabalho solitário do governo federal, mas é necessário que os estados se envolvam e cumpram sua parte que assim teremos mais facilidade na evolução do sistema.

Em seguida falou Carlos César Saraiva, diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF e presidente do Conselho Nacional dos Diretores dos Órgãos de Identificação – CONADI  Falou sobe a atribuição e competência dos Órgãos de Identificação no processo de certificação de identidade. Carlos expôs casos e depoimentos favoráveis a respeito do uso de identificação biométrica em cartórios no DF. Carlos falou que o foco de projetos como esse sempre é o cidadão, pois ele será o maior beneficiado. “Esse projeto, antes de mais nada, é um projeto do cidadão”, disse. O presidente ainda disse que o momento é de acreditar e em seu entendimento, muita coisa vai evoluir no caminho da certificação digital ainda esse ano e no próximo.