Telefônica projeta economia de R$ 460 mil com certificação digital

Telefônica estima reduzir em 2,3 milhões o consumo de papel com a implantação da certificação digital no decorrer deste ano. A expectativa gira em torno de uma economia de R$ 460 mil nos gastos com materiais de escritório, logística, armazenamento e recursos de gestão.

A implantação, feita em parceria com a Certisign, começou pela área de gerência de inteligência de redes, que é responsável pela fiscalização dos serviços de rede externa.

Desde agosto de 2010 as equipes da operadora e de suas parceiras, responsáveis pela fiscalização e execução de serviços como instalação e reparo de linhas fixas e do serviço de internet banda larga Speedy, deixaram de imprimir as três vias dos documentos, antes assinados manualmente.

Os profissionais de campo passaram a utilizar tokens, dispositivos semelhantes a um pen drive, que contêm chaves eletrônicas e informações criptografadas da identidade de seu portador, permitindo a assinatura digital com a mesma equivalência jurídica.
Em uma das etapas do processo, em que são colhidas as amostras dos serviços em campo e inseridas no sistema de Workflow, os funcionários contam com o suporte de smartphones.

Por meio de um acordo comercial com a fabricante HTC, foram comprados 50 devices, para auxiliar os técnicos da empresa de fiscalização de rede nas transações eletrônicas de dados.

Com a automatização do processo de fiscalização de redes, que vai da coleta de informações na rua à distribuição de dados para os técnicos, a Telefônica reduziu também o tempo de trabalho e a margem de erro.

Outro ganho foi a melhoria na gestão em toda a cadeia. Em um dos processos, antes um profissional gastava em média 220 horas por mês para selecionar amostras e distribuir aos responsáveis. Hoje, realiza o mesmo trabalho em apenas 4 horas.
Gradualmente, a certificação digital está chegando às áreas que fiscalizam as chamadas de atendentes nos call centers e que executam a gestão e aprovação de obras em campo. A estimativa é que todas essas frentes sejam automatizadas até a metade de 2011.