Sensores biométricos agilizam acesso a caixas eletrônicos

 Em 2013, definitivamente, os brasileiros incorporaram a biometria em sua rotina. Em muitas empresas, fábricas e unidades de saúde, cartão de ponto é coisa do passado. Agora, somente estando realmente presente, o colaborador confirma sua presença e acessa o local de trabalho com o toque de um dedo. Em determinadas organizações, é o dedo, também, que libera a entrada em ambientes protegidos ou ainda permite o manuseio de equipamentos sofisticados.

 
O processo eleitoral também está sendo todo reformulado para que o eleitor possa votar da forma mais simples e segura possível, aproximando seu dedo de um leitor biométrico. Mas a grande revolução ainda está na área financeira. Todos os grandes bancos públicos e privados estão implantando sensores biométricos de alta performance nos caixas eletrônicos. 
 
De acordo com Phil Scarfo, vice-presidente mundial de vendas e marketing da norte-americana Lumidigm no Brasil, já existem mais de 50 mil caixas eletrônicos com sensores biométricos de imagem multiespectral. Depois de cadastrado na agência, o cliente bancário só precisa do cartão para acessar a conta corrente e de sua impressão digital para efetivar todas as operações disponíveis, sendo liberado de memorizar senhas e códigos. Essa tecnologia é providencial, principalmente, para pessoas com baixa escolaridade e idosos, que costumam fazer anotações numéricas – ficando bastante vulneráveis à marginalidade.
 
“Vivemos em um mundo de complexidade cada vez maior. Temos mais e mais transações entre pessoas e máquinas. Isso significa que temos um número crescente de identidades virtuais e múltiplas formas de identificação pessoal. Embora o risco seja muito maior hoje, continuamos a depender fortemente de métodos e de uma tecnologia introduzida mais de 60 anos atrás: senhas e códigos. É praticamente impossível memorizar todos eles. Os riscos também foram ficando maiores e nós alcançamos um nível de segurança temporária. Esse nível é que vem sendo mais e mais aumentado através de inovações e tecnologias avançadas”, diz Scarfo.