A intenção é determinar que os estádios, com capacidade superior a 10 mil pessoas, tenham sistemas de identificação digital e de monitoramento por imagem. A obrigatoriedade valeria apenas para partidas de futebol. Os clubes ficariam responsáveis por constituir o banco de dados. ”Não precisamos criminalizar torcidas organizadas. Podemos tê-las para fazerem a festa bonita que estamos acostumados. Mas, indivíduo que fizer baderna não poderá mais entrar no estádio – explica Koptike”.
A proibição da entrada nos estádios de baderneiros é uma exigência do Estatuto do Torcedor que não é cumprida pelos clubes pela dificuldade de identificação. Já a instalação de câmeras de monitoramento já vinha existia tanto no Beira-Rio quanto no Olímpico, antes dos últimos jogos de 2012.
Antes de protocolar o projeto de lei, que já está pronto, o vereador está apresentando a proposta nas redes sociais para avaliar a repercussão da proposta. Os comentários feitos no Facebook: serão avaliados pela equipe de Kopittke. Se a proposta não for bem aceita, o vereador não deverá encaminhá-la. “Estamos apresentando ele através das redes sociais para colher opiniões jurídicas e tecnológicas e experiências daquelas pessoas que tem mais vivência na ida aos estádios – avalia”.
Em caso de descumprimento, o projeto sugere que os clubes sejam multados em 100 mil UFM”s. Cada Unidade Financeira Municipal vale R$ 2, 9314. Assim, a multa giraria em torno de R$ 293 mil. Em caso de reincidência o valor da penalidade dobraria e o alvará de funcionamento seria suspenso por 90 dias, impedindo a prática de jogos no período.
Alguns times já manifestaram interesse em contar com a identificação biométrica nos seus estádios, mas ainda não informaram o cronograma de instalação dos equipamentos. Na Arena, as catracas instaladas podem receber o software e o leitor digital, mas ainda não foram colocadas porque a tecnologia atual é lenta e proporcionaria filas durante a entrada dos torcedores.