A Polícia Civil está com mais uma ferramenta de busca para identificação de criminosos. A Superintendência de Polícia Científica (SPTC) recebeu um novo ponto de acesso ao Afis Criminal. Trata-se de programa de computador responsável pelo cadastro e identificação de criminosos por meio de digitais. As informações são armazenadas em um banco de dados nacional, gerenciado pela Polícia Federal.
Segundo o chefe de Polícia, delegado Joel Lyrio Junior, a aquisição do novo ponto é um esforço da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) junto ao Ministério de Justiça. “Esta iniciativa é importante, pois o Espírito Santo é um dos poucos Estados brasileiros que utiliza 100% desse equipamento. O novo ponto do Afis Criminal foi uma reivindicação do Departamento de Identificação (DEI)”, disse.
A tecnologia possibilita o armazenamento tanto dos dados biográficos como das imagens das impressões digitais, foto e assinatura dos criminosos. Segundo o administrador do sistema, Wesley Tavares Vieira, a capacidade do Afiz Criminal é de armazenar dados de 13 milhões de pessoas. O sistema já foi instalado em quase todos os Estados brasileiros e é o mesmo utilizado pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) e pela Polícia Federal.
Ao cadastrar no sistema as digitais colhidas pelos peritos em um local de crime, o Afis faz uma busca e apresenta rapidamente dez pessoas que possuem digitais parecidas. Assim, o perito papiloscópico analisa os desenhos e identifica quem é o acusado.