Gláucia Civa
A NEC Brasil, provedora de soluções convergentes de redes de comunicação, pretende aumentar o número de cerca de 40 parceiros que mantém hoje no Brasil, com foco nos mercados do Sul, Grande São Paulo, Rio de Janeiro e algumas localidades do Nordeste.
A empresa japonesa não abre cifras, mas revela que já duplicou investimentos para elevar também ao dobro a participação das vendas via canal até o fim de 2010, o que faz parte da estratégia para expandir a receita no Brasil em 50% dentro de dois anos.
Em 2009, a NEC faturou R$ 600 milhões no país, que representa 90% dos negócios na América Latina.
“A área de canais passa a ter papel fundamental para nossa estratégia de crescimento, que fica em cerca de 20% para o Brasil em 2010", afirma Luiz Villela, diretor de Marketing e Negócios da subsidiária local da NEC.
O novo plano de parcerias fica sob a responsabilidade de Manoel Sieiro, recém nomeado diretor de vendas Enterprise da empresa; e de Roberto Hosomi, designado como gerente de Vendas de Canais.
"Espera-se que o aumento da venda entreprise seja por meio de parceiros e não apenas em venda direta", ressalta Villela. "Além disso, nossa estratégia inclui a segmentação de mercado, com programas de capacitação para que os canais possam atender às verticais de forma especializada, com foco no mercado de PMEs", complementa.
No novo programa da NEC, já adotado em outros países, os parceiros são divididos em categorias e passam a contar com treinamentos específicos para cada vertical, certificação dos colaboradores, suporte técnico e benefícios diversos atrelados ao volume de vendas apresentado.
Por categoria, os canais podem ser do nível "Finder", que atua como desenvolvedor de novas oportunidades para todo o portfólio da NEC Brasil; "Revenda Autorizada", que oferece toda a gama de produtos e soluções da empresa na forma de vendas ou locação; e "Subdistribuidores", que comercializam os produtos de menor porte por meio de seus canais próprios.
No Brasil, a NEC oferece soluções de telecomunicações e TI para operadoras, empresas e governo, além de desenvolver projetos de supercomputação, TV digital broadcasting, identificação biométrica e rastreabilidade (RFID).
