A Indra registrou uma positiva evolução durante os primeiros nove meses do ano. A contratação cresceu posicionando-se em 2.169 M€, com incremento de 3% e superior em 12% às vendas do período. O mercado internacional mantém seu comportamento positivo com um crescimento de 9%. O mercado nacional, alinhado com o previsto, registra uma moderada descida de 2%. A contratação do segmento Serviços aumentou 9% frente ao mesmo período do ano anterior, enquanto que o de Soluções registrou uma diminuição de 1%.
As vendas aumentaram para 1.929M€, com um aumento de 3% frente aos nove primeiros meses do ano anterior. A taxa de crescimento no mercado internacional alcança 10%, destacando os incrementos de duplo dígito, tanto de Latam quanto da Ásia Pacífico. O mercado espanhol desce 2% perante o ano anterior, afetado pela debilidade da situação macroeconômica doméstica. O segmento de Serviços cresceu a taxas elevadas, 16%, enquanto que o de Soluções desceu 3%. Por mercados verticais, destacam-se os crescimentos da Telecom & Mídia, 33%, e Energia & Indústria, com 10%.
A carteira de pedidos alcançou 3.141 M€, aumentando 11%, e equivalente a 1,20 vezes as vendas dos últimos doze meses, por cima do nível de 1,12 vezes atingido no final do terceiro trimestre de 2010. A carteira de pedidos em 30 de setembro inclui 1.200 M€ de vendas a serem executadas no exercício de 2012, valor que é superior ao equivalente do ano passado e que representa mais de 45% das vendas dos últimos 12 meses.
O Resultado de Exploração (EBIT) alcança 203 M€, 6% superior ao dos nove primeiros meses do exercício, posicionando a margem EBIT em 10,5%.
O Resultado Atribuível alcança 145M€ e é superior em 1% ao do mesmo período de 2010.
Os valores dos primeiros nove meses recolhem a consolidação pela integração global do terceiro trimestre da sociedade italiana Galyleo. Politec, companhia que foi adquirida no Brasil, se consolidará a partir de 1° de outubro deste exercício.
Objetivos 2011
As vendas acumuladas da companhia durante os primeiro nove meses do ano, junto com a carteira de pedidos em 30 de setembro a executar no último trimestre, dá como resultado uma cobertura do objetivo das vendas do exercício de 2011 (sem incluir o impacto das aquisições de Galyleo e Politec) de 96%, valor similar ao do ano passado.
A companhia confirma sua plena confiança em alcançar todos os objetivos comunicados para o exercício, e prevê portanto, sem levar em consideração as aquisições mencionadas, que:
- As vendas registrarão um crescimento de 2%, com os mercados internacionais aumentando a taxas elevadas e o mercado nacional registrando um comportamento levemente negativo.
- A contratação será superior à do exercício precedente e maior do que as vendas do exercício.
- A margem EBIT será de 10,5%.
Levando em consideração a consolidação da Galyleo a partir de 1° de julho, e a da Politec a partir de 1° de outubro, a melhor estimativa atual para o exercício 2011 é atingir vendas em torno de 2.675M€ (aumento de 5% perante o ano de 2010) com uma margem EBIT de 10%, (que se reduz devido à menor rentabilidade operacional das companhias adquiridas e aos custos incorridos na integração das mesmas e na execução destas transações).
PRINCIPAIS MAGNITUDES
Na tabela a seguir se detalham as principais magnitudes no fechamento do período:
INDRA |
9M11 (M€)(*) |
9M10 (M€) |
Aumento (%) |
Contratação |
2.168,9 |
2.112,2 |
3 |
Ingressos Ordinários (Vendas) |
1.929,6 |
1.878,6 |
3 |
Carteira de pedidos |
3.140,9 |
2.817,8 |
11 |
Resultado de exploração (EBIT) |
202,5 |
190,8 |
6 |
Margem EBIT |
10,5% |
10,2% |
0,3 pp |
Margem EBIT (antes dos custos extraordinários) |
10,5% |
11,0% |
(0,5) pp |
Resultado Atribuível |
144,8 |
143,4 |
1 |
Dívida líquida |
484,3 |
310,9 |
56 |
(*) O aporte da Galyleo foi de 11,2 M€ de contratação, 45 M€ de Carteira de Pedidos e 9,7 M€ de vendas com uma margem EBIT de 9%.