Lucro líquido da Valid cresce para R$ 28,7 milhões

A Valid, companhia especializada em serviços para meios de pagamento (antiga ABNote), encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 28,7 milhões, resultado 2,5% acima do verificado no mesmo intervalo do ano passado.  A receita líquida cresceu 22,1% no período, para R$ 267,3 milhões. 
 
De acordo com a companhia, o resultado no primeiro trimestre foi impactado principalmente pelo desempenho da divisão de meios de pagamento. A retração da oferta de crédito provocou uma redução da emissão de cartões financeiros, principalmente de cartões com chip. 
 
No trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) teve uma queda de 4,2%, para R$ 50 milhões. A margem Ebitda caiu 4,5 pontos percentuais, para 17,9%.
 
A receita com a área de meios de pagamento aumentou 36%, para R$ 140,8 milhões. A participação da área de negócios na receita total da companhia aumentou 5,4 pontos percentuais, para 52,7%. No período, o volume de vendas de cartões recuou 28,8%, para 35,1 milhões. 
 
A companhia informou em comunicado que prevê uma melhora nas vendas nos próximos trimestres. A Valid também vai empreender esforços para reduzir os custos operacionais na subsidiária que possui nos Estados Unidos.
 
A divisão de telecom também apresentou queda na receita no período, de 7,4%, para R$ 42,8 milhões. O resultado foi impactado pelo prejuízo na joint venture Incard do Brasil. 
As vendas no período recuaram 12,7%, para R$ 18,2 milhões. A Valid informou que prevê melhora da unidade ao longo do ano. 
 
Já o negócios de sistemas de identificação e a operação da Valid Certificadora apresentaram crescimento no trimestre. As vendas de sistemas de identificação aumentaram 16% em receita, para R$ 79,9 milhões. A receita da Valid Certificadora atingiu R$ 3,8 milhões, ante R$ 400 mil no primeiro trimestre de 2012. Em volume, as vendas totalizaram 22,4 milhões, ante 1,5 milhão no ano passado. A Valid informou que a operação já está próxima do equilíbrio entre despesa e receita (“breakeven”). A companhia prevê tornar a operação lucrativa já neste ano. 
 

A companhia manteve a meta de apresentar no ano um crescimento de dois dígitos, mas ponderou que não será fácil alcançá-la, “tendo em vista as condições adversas de mercado, mas continuaremos direcionando nossas energias para o atingimento desta meta”.