INDRA implanta sua tecnologia de ticketing sem contato no metrô de Calcutá por 6 mi de euros

Este novo projeto no país se soma aos que a companhia está desenvolvendo para o metrô,  o monotrilho de Mumbai e a nova linha do metro de Delhi. Com este contrato, a Indra reforça sua posição no mercado de transporte e tráfego na Ásia e continuará seu avanço no continente

A Indra,  uma das principais multinacionais  de TI da Europa e da América Latina, em colaboração com seu sócio local Keltron, assinou um contrato com a CRIS (Centre for Railway Information Systems) para implementar sua tecnologia de controle de acessos e bilhetagem no Metro de Calcutá, no valor de 6 milhões de euros. A Indra, que colaborará no desenvolvimento do projeto com a CRIS, torna-se assim parceiro tecnológico desta companhia, criada pelo Ministério das Ferrovias da Índia e responsável pelo desenvolvimento  tecnológico das ferrovias do país, a Indian Railways (IR).

O contrato inclui o desenho, fornecimento, instalação e implantação de um sistema de ticketing completo para a linha de Metrô Railways Kolkata, a mais antiga da India que atravessa Calcutá de norte a sul ao longo de mais de 25 km. A Indra substituirá o antigo sistema, que tem mais de 20 anos e cuja manutenção tornou-se complexo e oneroso para o cliente, com novos sistemas de controle de acesso e sistemas automáticos e manuais de  vendas de ingressos.

A nova solução será equipado com tecnologia sem contato (contactless), já que os  bilhetes de transporte serão cartões eletrônicos multiviagens para  usuários freqüentes e tokens fichas eletrônicas usadas na Ásia para as viagens simples. Ambos os sistemas favorecem a rapidez, já que são validados por radiofrequência mediante os sistemas de controle de acesso sem contato.

O sistema implementado pela Indra será interoperável com  a nova linha de metrô Leste-Oeste que está em construção atualmente, em Calcutá. Com este contrato, a Indra avança em seu objetivo de incrementar sua presença nos mercados emergentes do continente ásiatico e reforça sua posição no mercado de transporte e tráfego na Ásia. Este ano, a companhia obteve um contrato para implantar sua tecnologia de bilhetes nas linhas ferroviárias de Kuala Lumpur, na Malásia, e já trabalha trabalhando em projetos para o monotrilho e o metrô de Mumbai, assim como a nova linha de metrô rápido para o aeroporto de Delhi.

A Indra é uma das companhias líderes em ticketing em todo o mundo, com referências nos metros de Madrid, Barcelona, Valencia, Atenas, Lisboa, Chile ou Xangai, trens urbanos da Cidade do México, o metrô de Austin (Texas) e o trem rápido de St. Louis, nos Estados Unidos.

Progresso na Ásia

Além dos projetos de bilhetes mencionados, a Indra assinou recentemente importantes contratos na Ásia. No campo do tráfego aéreo, a Indra ganhou na China, a modernização dos centros de controle de Xian e Chengdu, que ordenam o espaço aéreo superior das oito regiões que somam uma área total comparável à da Europa Ocidental. Da mesma forma, a Administração da Aviação Civil da China confiou à companhia a realização de uma rede de vigilância para cobrir 60% do espaço aéreo do país. Além disso, a empresa implementará na Índia nove estações de radar e dotará 38 aeroportos com seus sistemas, gestão do tráfego aéreo, o maior contrato nos últimos anos pelo número de sistemas em todo o mundo.

A Indra também está modernizando os sistemas de gestão do Banco de Bangladesh. Além disso, assinou o contrato de outsourcing tecnológico global com a Meralco, a maior elétrica da Filipinas e presta serviços às principais companhias do setor energético filipino como Visayas Electric Corporation (VECO), a segunda distribuidora do país; Cepalco; National Power Corporation (NPC), a companhia pública de geração de energia; o Energy Development Corporation (EDC), a maior companhia de geração de energia energia geotérmica, entre outras.

No campo da administração pública foi concluído um projeto com a Suprema Corte da Justiça das Filipinas para a modernização da administração da justiça. A companhia conta com escritórios na Filipinas, China e Índia.