Um estudo feita pela Serasa Experian aponta que o uso da solução antifraude Hunter aumenta em 79% a capacidade preventiva das empresas do segmento telecom, gerando economia de R$ 3,77 milhões por mês. Por ano, as operadoras de telefonia evitam perder R$ 45,3 milhões com a ferramenta.
O estudo revelou ainda que a cada R$ 1 investido pelas operadoras no Hunter, o retorno é de R$ 15. “E este valor sobe para R$ 27 caso haja compartilhamento dos dados”, diz Marcelo Kekligian, presidente de Decision Analytics da Serasa Experian.
A solução utiliza regras e sistemas investigativos e intuitivos para inibir potenciais ações criminosas nas solicitações de linhas. Ela verifica dados do solicitante, como endereços, números de telefone e e-mails.
“A apuração levanta inconsistências entre os pedidos ou a existência de múltiplas solicitações por parte de um mesmo CPF ou CNPJ”, diz Kekligian. Segundo o executivo, um dos méritos do sistema é a geração de alertas indicativos de atividades potencialmente fraudulentas diante de informações que, com a aplicação de métodos antifraude tradicionais, não seriam detectadas.
“O Hunter permite à operadora barrar criminosos antes que se tornem clientes”, alerta Kekligian. “É a maneira mais eficaz de impedir danos à lucratividade e ao desempenho das empresas, contribuindo para o crescimento sustentável do segmento”, diz.
Um dos recursos chave do Hunter é o registro dos pedidos suspeitos. Ele cria uma base de dados captando ocorrências em diferentes áreas de negócios, identificando padrões e tendências fraudulentas em carteiras de outros produtos e serviços. O procedimento cruza e compartilha informações com estas características entre usuários da própria solução. “Este intercâmbio estabelece vantagens econômicas e detecção de maiores volumes de fraude”, diz Kekligian.
Segundo a Serasa Experian, vários tipos de contravenções podem ser combatidos com o Hunter. A fraude de identidade é a mais comum. Praticada por grupos organizados, caracteriza-se pelo uso de documentos falsificados, que passam como legítimos em averiguações menos técnicas. Outro exemplo são as informações equivocadas, fornecidas deliberadamente pelos criminosos para manipular a aquisição da linha. Da mesma forma, o uso de endereços falsos ou parciais está entre as manobras comuns.