Gemalto produzirá cartões com chip sem contato no Brasil em 2012

A Gemalto, empresa especializada em segurança da informação, produzirá cartões com chip sem contato (contactless) no Brasil a partir de 2012, incorporando uma antena interna ao cartão plástico com chip no padrão EMV. Para isso, a companhia está em processo de ampliação da sua unidade fabril em Pinhais, no Paraná, para alocar o maquinário necessário para efetuar o ciclo completo de manufatura desta nova tecnologia.

Em novos negócios, o pagamento sem contato para transações de menor valor é a grande aposta em meios de pagamentos.

"Estamos preparados para fazer o encapsulamento de chips em módulos para cartões inteligentes em nossa unidade de Pinhais, para todos os cartões bancários e telefônicos (GSM), atendendo à demanda nacional e latino-americana. A ideia é ter todo o processo no país para facilitar a logística de entrega", destaca o diretor de comunicação e marketing da Gemalto, Ernesto Haikewitsch.

Tecnologia EMV Dual Interface – De acordo com o executivo, a grande aposta de novos negócios em meio de pagamento para 2012 é o pagamento sem contato, baseado na tecnologia EMV Dual Interface, com toda a segurança da criptografia do padrão já existente (EMV) aplicada à transações sem contato. No país, há testes em andamento.

"É uma tecnologia nova, mas com uma vantagem em relação ao cartão de chip que determinou uma migração completa da base de aparelhos de leitura(POS). É uma adaptação simples incorporar o leitor contactless. Agora é sentar e acertar as bases, mas esse é um meio que veio para ficar e será crucial para quem não é bancarizado", destaca Haikewitsch.
Isso porque, observa o diretor da Gemalto, a implantação desta tecnologia, em cartões tradicionais permitirá aos bancos a adoção mais massiva, também, dos cartões pré-pagos, ainda pouco usuais no país.

Controle – "Esse é o hoje o maior desafio dos bancos. Substituir o dinheiro vivo por meios eletrônicos de pagamentos. E é interesse de todos que a moeda eletrônica venha a ser mais utilizada. Então, aposto numa adoção rápida dessa tecnologia", sustenta Haikewitsch.