A Gemalto anunciou expansão de sua unidade fabril paranaense, para atender à demanda que pagamento sem contato deve gerar no ano que vem. A empresa já realizou pilotos e prevê uma evolução das tecnologias que produz para a grande massa. “Pagamentos sem contatos devem apresentar novidades em 2012”, estima o gerente de marketing, Alex Simões.
A companhia demonstrou nessa quinta-feira (27) suas soluções All About Me de personalização gráfica do cartão pela Internet e impressão do mesmo em quiosques que podem ser instalados em aeroportos; Instant Insurance, emissão do plástico na hora e Allynis e-Services, envio de senha do cartão pelo celular.
Os players envolvidos no pagamento sem contato não devem causar empecilhos à integração necessária para o pagamento móvel. Para o diretor de comunicação de marketing Ernesto Haikewitsch, “se antes um dos players ‘ganhava’ mais, agora os rendimentos serão divididos. E para o usuário existe o ganho em comodidade. Com relação à segurança do celular concentrar tudo, sempre haverá um possível backup remoto”.
Os estabelecimentos que já realizaram atualizações tecnológicas na migração de tarja magnética para chip não precisarão deixar de lado seus equipamentos, apenas acoplar outros componentes de captura.
Apesar do sucesso do passaporte eletrônico e do grande potencial do RG eletrônico, Haikewitsch vê maior potencial no pagamento sem contato (Contact Less). “Há mais fornecedores e bancos interessados. Nossas fábricas estão certificadas pelas bandeiras para produzir cartões sem contato. Analisando o NFC, ele iniciou em smartphones, que não é para todos, mas estamos em contato com fabricantes para tentar popularizar esta tecnologia”.
Os receios de segurança sobre o pagamento sem contato são infundados. Simões explica que conforme as políticas de segurança de cada banco, o pagamento será debitado sem contato até um determinado valor. Passando da quantia que é o perfil de compra daquele usuário, será solicitado que o cartão seja colocado na máquina e solicitada sua respectiva senha.
A consultoria Monitor realizou no evento um panorama geral de inovação: 70% dela consiste em estender benefícios em produtos já existentes e 20% na busca novos mercados e produtos adjacentes. Outro dado é que 96% dos novos produtos falham.