Empresa da Gemalto visa mercado de chips para veículos

Quando o assunto é investigação, a tecnologia da informação (TI) tem sido forte aliada na recuperação de dispositivos móveis e automóveis, e ainda na localização de criminosos a partir de sistemas de rastreamento. Agora, ela se une à Resolução 245, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que torna obrigatória a instalação de equipamento antifurto em veículos novos nacionais e estrangeiros no País.
 
Embora hoje exista a possibilidade do uso do recurso, a novidade é que a tecnologia será embarcada. Desde a saída da fábrica, o veículo abrigará um sistema nacional de prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo.
 
A inovação no setor está nessa liberdade de a operadora poder ser substituída a qualquer momento pela seguradora, sem que o usuário perceba ou tenha de fazer qualquer tipo de substituição no veículo, destaca o executivo da Cinterion – empresa da Gemalto que atua no setor módulos de comunicação celular máquina a máquina (M2M) – Ramzi Abdine. “Hoje, o cartão das operadoras de telefonia móvel devem ser substituídos no momento da troca. Nos automóveis não. Por isso, ele é mais robusto e soldado dentro do aparelho rastreador”, explica.
 
De acordo com Abdine, a companhia participou de um projeto-piloto há cerca de dois anos para provar que a tecnologia atenderá às expectativas do Denatran. “Agora, aguardamos, assim como toda a cadeia de fornecedores. Mesmo que não ganhemos a licitação, sabemos que a iniciativa terá grande impacto no mercado. Hoje, são poucos projetos de M2M que têm essa escala”, assinala.