DF e mais cinco estados são candidatos a inaugurar o sistema do novo modelo de identidade, que começa a substituir a atual RG ainda neste ano
Redação Jornal Coletivo
A partir de dezembro, será realizada a emissão do novo de modelo de identidade no Distrito Federal e em mais cinco estados brasileiros. A cédula de Registro Geral (RG), conhecida como Carteira de Identidade, será substituída por um novo documento. Sai o RG e entra o Registro de Identidade Civil (RIC) que terá um único número em todo o País e incluirá dados como nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade, órgão emissor, local, data de expedição e de validade, além da impressão digital e da assinatura do portador.
O documento será um cartão magnético com chip eletrônico. No futuro, o RIC também poderá agregar outros documentos, como Título de Eleitor, CPF, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além do Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). O tipo sanguíneo do portador também deverá constar do novo RIC. Tudo para garantir mais segurança e facilitar a vida do cidadão, que não precisará mais carregar uma série de documentos na carteira.
Cem mil cartões serão emitidos no lançamento. Para 2011 estima-se a confecção de mais dois milhões de documentos. Ao longo de nove anos, o RG será substituído pelo RIC em todo o País. Além do DF, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia e Maranhão são candidatos a serem pioneiros na adoção do novo modelo do documento, que foi apresentado pelo Ministério da Justiça (MJ) no início de agosto deste ano.
O secretário-executivo do MJ e coordenador do Comitê Gestor do RIC, Rafael Favetti, explicou que, por enquanto, o RG não deixa de existir. “No futuro, o RIC será um número único, por ser tecnologicamente mais seguro. Por meio dele será possível acessar todos os dados do cidadão, podendo até mesmo ser usado com cartão de débito, mas o documento de identidade continua tendo validade", adiantou. Para o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Carlos César de Sousa Saraiva, a maior vantagem do novo documento é a garantia de evitar crimes de falsificações e fraudes. (Com informações da Agência Brasília).