O novo documento terá um número único, por ser tecnologicamente mais seguro. Por meio dele será possível acessar todos os dados do cidadão.
Maria da Soledade
A velha Carteira de Identidade está com os dias contados. Ela vai ser substituída por um novo documento: o Registro de Identidade Civil (RIC), que terá um único número em todo o país e incluirá dados como nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade, órgão emissor, local, data de expedição e de validade, além da impressão digital e da assinatura do portador.
O objetivo da mudança é garantir mais segurança e facilitar a vida do cidadão, que não precisará mais carregar uma série de documentos na carteira. O RIC será um número único, por ser tecnologicamente mais seguro. Por meio dele será possível acessar todos os dados do cidadão, podendo até mesmo ser usado com cartão de débito.
O RIC vem com um cartão magnético com chip eletrônico. A tendência é a de que num futuro próximo ele inclua Título de Eleitor, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além do Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
Segundo o Ministério da Justiça, cem mil cartões serão emitidos no lançamento, previsto para dezembro deste ano. Para 2011 estima-se a confecção de mais dois milhões de documentos. Ao longo de nove anos, o RG será substituído pelo RIC em todo o país.
O Distrito Federal, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia serão pioneiros na adoção do novo modelo do documento. As unidades da Federação foram definidas pelo Comitê Gestor do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil (SNRIC), coordenado pelo Ministério da Justiça.
“Desde 2002 atuamos com o cadastramento biométrico para os RGs que são emitidos no modelo ASES, que proporciona maior segurança com impressão digital colhida eletronicamente”, explicou Rafael Favetti, secretário-executivo do Ministério da Justiça e coordenador do Comitê Gestor do RIC (com dados da agência Brasília e Ministério da Justiça).
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