A Justiça Eleitoral reforça a orientação a mesários para evitar os transtornos causados pela votação biométrica no primeiro turno — quando o sistema causou atrasos e contratempos a eleitores em municípios brasileiros. Um dos casos de maior repercussão foi Niterói, no Rio de Janeiro, onde teve quem esperasse mais de duas horas para votar.
No Rio Grande do Sul, 14 seções eleitorais só concluíram a votação depois das 19h, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e algumas filas passaram de uma hora de espera. Porém, a avaliação do órgão é que os problemas foram pontuais.
Para o segundo turno, cartilhas com orientações aos colégios eleitorais onde foram registrados transtornos estão sendo distribuídas pelo TRE. Entre as dificuldades, estão problemas na identificação da digital, que fazem com que o eleitor tenha de repetir o processo mais de uma vez — em certas ocasiões, por um simples posicionamento equivocado do dedo na leitora.
Mais de 750 mil eleitores gaúchos serão identificados na votação deste domingo pela impressão digital. São votantes de 187 cidades do Rio Grande do Sul que foram recadastrados pelo sistema de biometria — entre eles, Canoas, o maior colégio eleitoral com voto biométrico no Estado.
