Comissão de biossegurança aprova algodão resistente a lagarta

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou hoje a liberação comercial de uma variedade de algodão geneticamente modificado da Bayer CropScience denominada TwinLink, que reúne resistência a lagartas e tolerância ao glufosinato de amônio. Essa foi a única liberação comercial aprovada pela CTNBio entre os cinco pedidos apresentados na reunião de hoje, já que para os demais serão necessárias mais avaliações.

Com essa decisão, a CTNBio eleva para oito o número de variedades de algodão transgênicas aprovadas para plantio no Brasil. No total, são agora 28 sementes liberadas, sendo outras 15 de milho e cinco de soja.

"Esta tecnologia será uma importante ferramenta e uma alternativa moderna e atrativa para que o produtor de algodão brasileiro possa manejar ainda melhor sua lavoura, aumentar a produtividade de forma sustentável e manter o Brasil como um dos principais produtores de algodão de qualidade", disse André Abreu, gerente de tecnologia da área de biotecnologia da Bayer CropScience, em comunicado.

Segundo a empresa, as sementes com a tecnologia TwinLink geram plantas de algodão imunes às pragas lepidópteras tais como curuquerê, lagarta-da-maçã, lagarta militar, lagarta-rosada e falsa medideira. Além disso, permitirá o uso seletivo do herbicida à base de glufosinato de amônio para o controle de plantas daninhas.

No Brasil, a Bayer CropScience já comercializa o Algodão LibertyLink e obteve em dezembro a aprovação da CTNBio para a tecnologia GlyTol, que possibilita o uso seletivo de herbicida à base de glifosato para o controle das plantas invasoras.