Jair Fernandes, coordenador da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná, Celepar apresentou a solução de Identificação de pessoas do estado do Paraná. A Celepar é uma empresa pública de informática do estado e Fernandes foi convidado para mostrar a arquitetura do projeto como um todo. Como premissa de modernização do instituto de identificação, fora estruturada uma base única de identificação dentro do estado para utilização por diversos órgãos.
O projeto teve como foco a maior segurança na impressão do documento de identidade, uma vez que este era feito de forma manual.
Para conseguir seu documento de identidade, o primeiro passo do cidadão é fazer um agendamento prévio pela internet no qual captura das informações do cidadão já é feita online. O módulo interno do sistema organiza as agendas para marcar uma data que o cidadão possa ir ao posto de identificação. No dia anterior é enviada ao cidadão uma ‘short message’ como lembrete do agendamento. O cidadão precisa levar a certidão de nascimento e a foto é tirada no próprio posto. Ao gerar a ficha, ela recebe um código de barras, sendo transformada em imagem a integrar o sistema AFIS que checa a qualidade da captura dos dados biométricos e, se estiver dentro dos padrões, já é gerado um código AFIS. Após o cidadão efetuar o pagamento da guia de recolhimento, o sistema recebe a informação de que foi pago e libera para impressão.
O coordenador explicou que existem dois tipos de postos, um só para fazer a conversão de documentos em papel e outros totalmente informatizados, para fazer a captura dos dados
Seguindo o mesmo modelo de modernização, o também está o DETRAN do Paraná também está utilizando o sistema que computa as horas/aula realizadas para liberar o documento, bem como as clínicas também são cadastradas para marcar quais exames já foram feitos.
A gestão do banco de dados é do instituto de identificação que hoje já tem na base 5 milhões de pessoas cadastradas. Fernandes contou que no início do processo, foram pegos muitos dados de pessoas que tentavam tirar a CNH com nome diferente do RG. Além disso, o coordenador citou outras utilizações dessa base única que ainda estão em fase de aprimoramento, tais como a utilização pelo IML para identificação do cadáver, identificação de outros órgãos do governo, identidade funcional nas escolas, identificação na área de perícia e ainda, a informatização de inquéritos.
Fernandes terminou dizendo que acredita que o projeto facilitará na implementação do RIC no estado, uma vez que já se tem a estrutura adequada para suportar o RIC.