O primeiro grupo de visitantes do programa Conheça a Casa da Moeda esteve na última sexta-feira (10), nas três fábricas da empresa, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Ao todo, 23 pessoas, entre adultos e crianças, participaram do passeio, que começou no Departamento de Cédulas, passou pela Gráfica Geral e terminou no Departamento de Moedas.
O colecionador de cédulas e moedas, Rafael Darriba Eurich, de 21 anos, um dos primeiros inscritos no programa, veio de Curitiba especialmente para a visita. “É maravilhoso. Gostei muito de toda a parte fabril da Casa da Moeda. É o sonho realizado de ver onde se fabrica o nosso dinheiro. Foi bom ver uma coisa que a gente só vê na TV ou em fotos. Se eu pudesse, ficava o dia inteiro aqui. Vim conhecer meu futuro local de trabalho”, disse Rafael, que estuda engenharia mecânica e quer fazer concurso para trabalhar na CMB. Ele conta que soube do programa após o lançamento da segunda família do Real.
“Me inscrevi na madrugada do dia 25 depois que eu vi o presidente da Casa da Moeda falar sobre o programa durante o lançamento das novas cédulas de R$ 20 e R$ 10”, contou.
Quem também esteve na CMB foi o engenheiro mecânico Jorge Ribas Linhares de Souza, de 55 anos, e seu filho, Ricardo Cavalcanti, de 17 anos. Durante o almoço no refeitório da fábrica, os dois falaram sobre a visita. “Fiquei sabendo da visita pelo jornal e no mesmo instante fiz a inscrição. Não acreditava que iria conseguir ser chamado para a primeira visita. Gostei muito porque tive a oportunidade de interagir com o gerente de cada área e de ver os detalhes de como é feito o processo”, disse Jorge.
Para o empresário Paulo Cesar Marques Gonçalves, de 41 anos, além da fabricação de cédulas, o que chamou a atenção foi a satisfação dos empregados de fazer parte da empresa. “Todos os funcionários falam muito bem da Casa da Moeda, todos têm orgulho de falar da empresa. Gostei de conhecer os processos e fiquei surpreso de saber que a CMB faz moedas para outros países”.
Estudante de um colégio em Laranjeiras, Guilherme, de oito anos, prometeu contar aos amigos da escola tudo o que viu na visita. “Tem muita máquina e um monte de coisas pesadas. Adorei quando eles apagaram a luz e mostraram aquelas coisas com uma lanterna”, contou referindo-se aos itens de segurança dos produtos que só podem ser vistos com uma luz ultravioleta.
O pai dele, José Augusto da Conceição, de 45 anos, analista de sistemas, considerou a visita muito proveitosa. “Achei ótima a proximidade com o staff e de ver como as pessoas trabalham. Um ponto muito positivo é que a visita foi num dia de trabalho, então, deu para a gente ver como tudo funciona realmente, a tecnologia, o detalhamento dos processos. E estar no restaurante com as pessoas que trabalham aqui também é muito legal. Dá para ver o clima bom e saudável de trabalho. As pessoas foram muito receptivas”, ressaltou.
