A última etapa do 9º CertForum – Fórum de Certificação Digital – aconteceu no dia 21 de setembro, em Brasília. O evento foi realizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e organizado pela ABRID. Representantes de empresas públicas e privadas estiveram presentes. Em 2011, o evento já aconteceu em Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro e terminou o ciclo na Capital Federal. A etapa Brasília se diferenciou das outras,
pois contou com delegações do Equador, Cabo Verde, Paraguai, Uruguai e El Salvador, que participaram do encontro internacional de cooperação técnica em certificação.
A primeira mesa de debates, sobre o “plano nacional de desmaterialização de processos: metas de implantação, benefícios socioambientais”, foi aberta pelo presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Renato Martini. O presidente do Instituto aproveitou para ressaltar o intuito do Fórum. “Devemos discutir o que está acontecendo no nosso país e até em outros. A intenção é uma troca de experiências mais heterogênea”. A mesa uniu o poder público, a imprensa e a área ambiental e contou com a participação do presidente da Empresa de Tecnologia da Informação da Previdência Social (Dataprev), Rodrigo Assumpção, o diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani , o deputado federal do PSC, Hugo Leal e a diretora de conteúdo do site IDG Now, Cristina de Luca. Participaram do segundo debate sobre “ICP-Brasil em números e o assinador digital de referência” o coordenador geral do ITI, Pedro Cardoso, o assessor da diretoria do ITI, Ruy Ramos e o presidente do colégio Notarial do Brasil, Ubiratan Guimarães.
Na palestra sobre o cenário internacional do desenvolvimento de identidades seguras, o gerente de negócios da Datacard, Senne James, focou nas quatro vantagens – segurança, qualidade, durabilidade e custo – em trocar o documento de papel por um de cartão com chip. O outro participante da mesa, Edgard Betts, diretor da Scala, fez uma comparação entre os modelos de PKI brasileiro e americano.
No quarto debate, foi discutido o uso da certificação digital nas ações do governo pelo analista tributário da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Paulo Tsutomu Kumabara, o juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça, Paulo Cristovão de Araújo e o secretário de infra-estrutura de tecnologia da informação do Tribunal de Contas da União, Antônio Quintino Rosa, com moderação do procurador federal André Garcia. A palestra de Conectividade Social ICP – Novo modelo foi ministrada pelo gerente nacional do FGTS da Caixa Econômica Federal (CEF), Henrique José Santana e o gerente nacional de certificação digital também da CEF, Wander Blanco.
O encerramento do evento foi marcado pela discussão sobre a implantação do Registro de Identidade Civil (RIC) em Brasília, composta pelo secretário executivo do comitê gestor do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil (SINRIC), Paulo Ayran, o chefe de departamento de inovação tecnológica da Casa da Moeda do Brasil, Antônio Ferreira da Silva Filho e o diretor do Instituto de Identificação do Distrito Federal, Carlos César de Sousa. O moderador da mesa foi o presidente da ABRID, Célio Ribeiro. Temas como objetivo, características gerais, estrutura de dados e o orçamento do RIC, foram explanados durante a discussão. Ribeiro encerrou o evento agradecendo pela oportunidade e explicando o que o RIC representa. “Falar do RIC é a concretização de um sonho não só meu, mas da população brasileira, e esse projeto só foi para frente devido ao entrosamento do público privado. O Projeto RIC é lento porque tem que ser seguro e está acontecendo de maneira gradativa, mas eficiente”.
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