Advogados do MS são os primeiros do Centro Oeste em certificação digital

O Mato Grosso do Sul é o segundo Estado brasileiro no ranking da certificação digital de advogados, segundo dados divulgados no final de semana passada pelo Conselho Federal da OAB. MS fica atrás apenas do Paraná, que possui 47,7% dos seus advogados digitalizados; enquanto Mato Grosso do Sul tem 34,5%. Santa Catarina é o terceiro, com 22,1%; o quarto é o Ceará, 15,9%; e Tocantins em quinto, com 10,1%.

Com relação à região Centro Oeste, Mato Grosso do Sul, com seus 34,5%, é disparado o primeiro do ranking. O Distrito Federal é o segundo, com 7,2%%; Goiás tem o terceiro lugar, com 6,5%; e o último é Mato Grosso, com 2,7%.

Benefícios – Para o presidente regional da OAB, Leonardo Duarte, são evidentes os benefícios da certificação digital para os advogados de todo o Brasil. A implantação do processo judicial sem papel significa uma enorme economia de tempo, espaço e recursos financeiros, além de ser ambientalmente correto. Há ainda profundas mudanças culturais e operacionais, que num futuro não muito longínquo farão com o que o papel seja totalmente abolido.

De fato, a crescente informatização dos processos no Poder Judiciário Brasileiro tornará praticamente inevitável o uso da certificação nesse segmento. Isso está mudando com a utilização do e-STF, por exemplo, e também com as alterações do novo Código de Processo Civil que orientam o advogado a realizar atos jurídicos eletronicamente.

Com a adoção dos certificados digitais, os profissionais do direito conseguem reduzir custos operacionais, proteger mensagens e economizar papel, além de ganhar dinamismo, comodidade e agilidade no seu dia-a-dia. O crescimento do número de advogados sul-mato-grossenses digitalizados significa que os profissionais aderiram vigorosamente a esse conceito.

Isso significa que o advogado de Mato Grosso do Sul está fazendo a sua parte, obtendo a certificação digital e se atualizando com as novas tecnologias. Falta agora o Tribunal de Justiça do Estado fazer a sua parte, oferecendo sistemas mais estáveis e permitindo que os anexos (aos arquivos digitais) sejam maiores no peticionamento eletrônico, finaliza o presidente da OAB/MS.