A segurança biométrica vista por especialistas

A recente onda de ataques digitais, tanto a computadores pessoais como a bases de dados de multinacionais e entidades do governo, tem gerado preocupações e reforçado a vontade de encontrar soluções que deem mais segurança e que garantam a privacidade dos dados colocados online.
 
Os meios de autenticação formam uma das questões a melhorar e foi nesse sentido que o Royal Bank of Scotland (RBS) e o National Westminster Bank (NatWest) anunciaram, essa semana, a introdução de um sistema de segurança biométrica. Esse sistema irá funcionar a partir do sensor de impressões digitais Touch ID da Apple estando, por isso, apenas disponível para usuários que possuam um iPhone 5s, iPhone 6 ou iPhone 6 Plus com o sistema operacional iOS8.
 
O RBS e o NatWest tornam-se nos primeiros bancos do Reino Unido a disponibilizar essa opção para seus clientes, deixando de parte, ainda assim, aqueles que queiram utilizar seus iPads para usufruir da identificação biométrica.
 
Esse sistema de autenticação permite verificar a identidade sem necessidade de recorrer à digitação de códigos, substituindo-os pelas impressões digitais do próprio cliente e estará disponível para usuários que desejem acessar sua conta bancária online e através do iPhone.
 
Para ativar o Touch ID da Apple, basta utilizar os códigos tradicionais que já tem, sendo que só serão novamente pedidos caso o cliente, por alguma razão, falhe a identificação biométrica por três vezes. Se essa é a solução encontrada por esses bancos, resta saber quais as opiniões dos especialistas. A TechWeekEurope recolheu as visões de cinco profissionais do setor sobre os sistemas de segurança biométrica.