Com a política ambiental emitida há mais de três décadas, a 3M tem diversos programas nesse sentido. Entre eles, estão a redução de emissões para a atmosfera; a proibição do uso do amianto nas fábricas e produtos; a proibição do uso de tanques subterrâneos para evitar a contaminação dos solos; a proibição do uso de PCBs, entre outros. Segundo o gerente de engenharia de fábrica e meio ambiente da 3M do Brasil Paulo Deuber, tais medidas chegam até a exceder as legislações de muitos países onde a 3M possui fábricas.
"A 3M tem praticado os programas de redução de energia e, em 1990 tivemos o Challenge 95 (Desafio 95), uma iniciativa com objetivos de redução de resíduos visando o meio ambiente e a redução de energia, por tonelada de produto produzido. Tivemos também aqui no Brasil parcerias com empresas fornecedoras de energia com troca de motores de baixa performance, e iniciativas locais, com troca de lâmpadas e motores de baixa eficiência, e reavaliação e troca de equipamentos de processos e utilidades de baixa eficiência energética", conta Deuber.
Ele também conta que os objetivos da gestão energética estabelecidos para as fábricas da 3M no Brasil estão sendo atingidos até a presente data. Na 3M de Sumaré, a redução foi de 10%; na 3M de Ribeirão Preto, de 20% e em Itapetininga, 5%. "Trocamos equipamento de baixa por maior eficiência, reduzimos as perdas de energias térmicas, realizamos treinamentos e consultorias especializadas e fizemos benchmarking externo e interno. Dessa forma, nós pudemos atingir melhores índices de economia de energia e, consequentemente, diminuir o uso de insumos energéticos, especialmente de derivados de petróleo", explica.