3M apresenta plano de expansão em Manaus

A 3M do Brasil quer expandir suas operações em Manaus. O plano de expansão prevê, até 2016, investimentos de cerca de R$ 100 milhões, com a ampliação do número de empregos diretos de 155 para 400 postos e aumento de faturamento dos atuais R$ 160 milhões (2011) para R$ 438 milhões. O plano foi apresentado, na manhã desta terça-feira (15), ao governador Omar Aziz pelo diretor presidente da empresa no Brasil, José Varela; o diretor em Manaus, Afonso Chaguri e um grupo de executivos da empresa.
 
“Temos todo interesse em atrair novos investimentos e novas tecnologias. Oferecemos condições atraentes e, naquilo que for possível, o Governo do Estado vai estar empenhado para consolidar os planos da empresa”, afirmou o governador Omar Aziz.
 
O grupo, instalado no Brasil há 65 anos e em Manaus desde 2006, aguarda apenas a consolidação da compra de um terreno na rodovia AM-010 para iniciar o processo de construção da nova fábrica, que vai permitir o início do plano de expansão aprovado para os próximos cinco anos. “Temos um plano para cinco anos, mas a nossa intenção é triplicar nossa operações no Amazonas num prazo de dez a no máximo 15 anos”, observou  Afonso Chaguri.
 
Segundo o executivo, a construção de uma nova planta é o fator primordial para os planos da empresa. A atual fábrica instalada no Distrito Industrial II possui hoje 37 mil metros quadrados de área e a meta futura é expandir para 67 mil metros quadrados, sendo que a unidade atual permite crescimento de até 17 mil metros quadrados. “Acreditamos que para o nosso plano de crescimento a área não é suficiente. Também não temos interesse em ter unidades separadas em Manaus”, explicou Chaguri.
 
Para o diretor Residente da 3M, José Cristiano, os incentivos da Zona Franca de Manaus são atrativos e a garantia de extensão do modelo até 2053 tornam o Polo Industrial de Manaus bastante competitivo. “Ao decidirmos ampliar os investimentos no Brasil, analisamos onde é mais competitivo e onde o investimento terá mais retorno. No caso da Zona Franca, avaliamos que os incentivos ficais cobrem os custos de logística”, disse o executivo.